Ciclo Contínuo
O método de conservação em Ciclo Contínuo foi desenvolvido por Flávio Ojidos durante seu mestrado em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, no Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).
O Ciclo Contínuo é um sistema de gestão dos recursos naturais e financeiros para gerar recursos a partir da conservação de áreas naturais privadas. Mais que viabilizar recursos para a manutenção destas áreas, o modelo se propõe a gerar recursos a partir da conservação da natureza e geri-los de forma que a proteção seja retroalimentada.
O conceito inovador já foi apresentado para especialistas em conservação da natureza de 42 países em dois eventos internacionais – em Portugal e no Chile. No Brasil, a ideia foi apresentada no V Congresso Brasileiro de RPPNs e no IX Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC).
O piloto do modelo de conservação em Ciclo Contínuo é aplicado na RPPN Gigante do Itaguaré, que mostrou aptidão para o uso de 16 das 22 oportunidades.
No Brasil existem cerca de 1600 RPPNs, que conservam mais de 888 mil hectares de vegetação nativa, de forma voluntária, em todos os biomas do país. Centenas de proprietários dedicados à conservação das riquezas naturais brasileiras, que traz benefícios para todos, geralmente enfrentariam sozinhos os custos deste investimento.
Todo proprietárioo gestor de RPPN sabe que não basta gerar recursos para as despesas ordinárias, é preciso garantir condições de gestão e proteção em caráter perpétuo, tal como são as reservas privadas.
Foi com esta preocupação que surgiu o Método de Conservação em Ciclo Contínuo, que não se limita a atender somente às RPPNs. Ele pode ser aplicado em qualquer área natural privada.
Conheça os fundamentos do Método de Conservação em Ciclo Contínuo